terça-feira, 6 de novembro de 2012

Júri Simulado


Júri simulado:

  • Objetivo: Debater o tema, levando os participantes a tomar um posicionamento; exercitar a expressão e o raciocínio; amadurecer o senso crítico.
    Participantes:
    Juiz: dirige e coordena as intervenções e o andamento do júri.
    Jurados: ouvirão todo o processo e no final das exposições, declaram o vencedor, estabelecendo a pena ou indenização a se cumprir.
    Advogados de defesa: defendem o “réu” (ou assunto) e respondem às acusações feitas pelos promotores.
    Promotores (advogados de acusação): devem acusar o “réu” (ou assunto), a fim de condená-lo.
    Testemunhas: falam a favor ou contra o acusado, pondo em evidência as contradições e argumentando junto com os promotores ou advogados de defesa.


    Descrição da dinâmica:

    1. Divide-se os participantes, ficando em números iguais os dois grupos - todos os participantes (exceto o juiz e os jurados) podem ser testemunhas.
    2. Os promotores devem acusar os temas abordados, a partir da realidade concreta da comunidade/bairro - município. Definir o Neoliberalismo como causa do desemprego, da fome, da violência e da miséria em que vive a maioria da população.
    3. Os advogados defendem os réus, apontando provas que justifiquem sua inocência.
    4. As testemunhas devem colaborar nas discussões, havendo um revezamento entre a acusação e a defesa, sendo que os advogados podem interrogar a testemunha “adversária”.
    5. Terminado o tempo das discussões e argumentações dos dois lados, os jurados devem decidir sobre a sentença. Cada jurado deve argumentar, justificando sua decisão.
    6. Avaliação e comentários de todos sobre o assunto discutido.

    *Obs.: é importante fixar bem o tema, bem como os fatos que serão matéria do julgamento. Para isso poderá haver uma combinação anterior com todas as partes, preparando com antecedência, os argumentos a serem apresentados.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

O Mundo Anda Tão Complicado - Legião Urbana

O Xadrez das Cores (Melhor Resolução, completo e em parte única)

Natiruts - Groove Bom

Antropólogo guarani-kaiowá analisa relação dos índios com sua terra


Antropólogo guarani-kaiowá analisa relação dos índios com sua terra

 
Por Tonico Benites* 


O cone sul do estado de Mato Grosso do Sul apresenta hoje a maior população indígena do Brasil. São aproximadamente 46 mil indivíduos, que pertencem às etnias guarani e kaiowá e estão distribuídos em uma área de 30 mil hectares, em territórios em conflito com tamanhos variados e em diferentes condições de regularização fundiária (demarcadas, identificadas ou em acampamentos aguardando reconhecimento do Estado). 

No que diz respeito aos territórios tradicionais guarani e kaiowá reivindicados pelos indígenas contemporâneos, as fontes históricas e arqueológicas assinalam claramente o fato de que o atual cone sul do Mato Grosso do Sul é, através de séculos, território de ocupação tradicional dos guarani-kaiowá. Porém, atualmente, eles demandam somente uma parte dos territórios antigos, localizados basicamente à margem de cinco rios: Brilhantes, Dourados, Apa, Iguatemi e Hovy. 

O modo tradicional de ocupação do espaço pelas famílias extensas ou comunidades guarani e kaiowá é difuso no território, morando fundamentalmente na proximidade de fontes de água boa (minas d’água, córregos, rios etc.), que permitiam o assentamento destes indígenas. Além disso, estes lugares possibilitavam o desenvolvimento das atividades pesqueiras, de caças e coletas. Estes locais vitais, então, recebiam uma nomenclatura na língua indígena, a qual passava a denominar o território ou a região onde cada grupo macrofamiliar habitava. Outros acidentes geográficos e/ou marcos (físicos ou simbólicos) da paisagem, assim como espaços fontes de recursos (como caça e coleta), ou nomes de chefes/lideranças indígenas que ali viveram no passado foram igualmente utilizados para denominar essas regiões. 


Terra indígena foi considerada “devoluta” pelo governo 
A ligação com a terra (em guarani, “yvy“), assim, é vista por esses indígenas, por um lado, como tendo uma fundamentação econômica, de desenvolvimento de atividades que permitem a sobrevivência dos guarani e kaiowá, e, por outro, com um forte sentimento religioso de pertencimento à terra, fundamentado em termos cosmológicos, sob a compreensão de que eles foram destinados, em sua origem como humanidade, a viver e a cuidar desse território específico. 

Neste sentido, é possível compreender que os territórios tradicionais denominados Tekoha Guasu, localizados à margem dos cincos rios mencionados, correspondem a um conjunto de várias microrregiões internas dos amplos territórios tradicionais, cada um deles situado na margem dos rios correspondendo à origem de um determinado grupo de parentesco macrofamiliar guarani e kaiowá. O que vem, portanto, a ser concebido como a Tekoha Guasu é a totalidade dessas microrregiões territoriais. 

Por conta do processo histórico de colonização oficial dos territórios guarani e kaiowá pelo governo do Brasil, aproximadamente 15 mil indígenas guarani e kaiowá que hoje reivindicam seus antigos territórios encontram-se residindo às margens de rodovias federais nas pequenas áreas retomadas; além disso, 30 mil se assentam nas reservas ou postos indígenas, que são áreas oficialmente demarcadas (denominadas também Aldeias Indígenas). 

Desde 1915, quando foram instituídas oito reservas indígenas, até os anos 1980 — com forte ênfase na década de 1970 —, o que se assistiu no atual Mato Grosso do Sul foi um processo de expropriação de terras de ocupação antiga guarani e kaiowá, em favor de sua titulação privada. As terras indígenas foram consideradas “terra devoluta” e terra vazia, por isso o território antigo se tornou legalmente objeto de comércio do governo. 

Os relatos de indígenas idosos, a partir da memória de seus anciãos, além de farta documentação do governo do Brasil (através do Serviço de Proteção aos Índios) revelam a presença guarani e kaiowá difusa nas margens dos cincos rios no cone sul do estado, em espaços territoriais específicos. Além disso, as fontes documentais mencionadas demonstram que a retirada ou expulsão desses indígenas têm sido efetuadas por meio de forças violentas e de aliciamento e convencimento. Nessa operação histórica de expulsão de indígenas guarani e kaiowá, a partir de 1970, se envolveram os novos proprietários não indígenas, agentes políticos e militares que passaram a operar no sul do Mato Grosso do Sul, contando inclusive com a participação de funcionários do Estado, do antigo SPI e, posteriormente da Funai, conforme relatórios oficiais e a literatura historiográfica. 

Diante disso, as iniciativas de articulação e luta de várias lideranças guarani e kaiowá para retornar aos antigos territórios começaram a despontar no final da década de 1970. Os grandes rituais religiosos — jeroky guasu — foram fundamentais para os líderes políticos e religiosos se envolverem nos processos de reocupação/retomada e recuperação dos territórios tradicionais específicos. 

Até hoje eles se sentem originários destes espaços reivindicados. Nos últimos 30 anos, tendo sido privados da possibilidade de se reassentar nos territórios tradicionais e sobreviver conforme seus usos, costumes e crenças, passaram a investir nas táticas pacificas de recuperação das terras. 

Em relação ao significado vital do território para o povo guarani-kaiowá, é preciso observar em detalhe o relacionamento desses indígenas com os seres invisíveis/guardiões (protetores/deuses) da terra, manifestado através de cantos e rituais diversos dos líderes espirituais. A forma de diálogo e respeito com esses seres humanos invisíveis marca uma diferença muito importante em relação à percepção e ao uso dos recursos naturais da terra. 


Pacto irrenunciável com o território 

Os guarani e os kaiowá têm conexão direta com os territórios específicos, consideram-se uma família só, dado que o território é visto por estes indígenas como humano. Eles possuem um forte sentimento religioso de pertencimento ao território, fundamentado em termos cosmológicos, sob a compreensão religiosa de que foram destinados, em sua origem como humanidade, a viver, usufruir e cuidar deste lugar, de modo recíproco e mútuo. Portanto, eles podem até morrer para salvar a terra. Há um compromisso irrenunciável entre os guarani e kaiowá e o guardião/protetor da terra, há um pacto de diálogo e apoio recíproco e mútuo: os guarani e kaiowá protegem e gerenciam os recursos da terra e, por sua vez, o guardião da terra vigia e nutre os guarani e kaiowá. 

A compreensão destes espaços territoriais tem uma concepção cosmológica sui generis, e uma fundamentação cosmológica e histórica que se enraíza em tempos passados e perdura até o presente. Dessa forma, a luta pela recuperação das antigas áreas ocupadas pelos guarani-kaiowá é realizada por meio de reocupação ou retorno pacífico ao território, caracterizado como um movimento pacífico e político-religioso exclusivo. Isto é, trata-se de uma articulação política comunitária e intercomunitária de lideranças religiosas guarani e kaiowá. 

Na Aty Guasu, são discutidas religiosamente e tomadas decisões vitais que afetam a todos, como sobre a recuperação e retomada pacífica de parte dos territórios antigos, por exemplo. A Aty Guasu é definida como uma assembleia geral realizada entre as lideranças políticas e religiosas guarani e kaiowá a partir do final de 1970. Ela é considerada o único foro legítimo de discussão religiosa e decisão articulada dessas lideranças políticas e religiosas. 

Apesar de violências anunciadas contra suas vidas, o movimento pacífico de guarani e kaiowá contemporâneos para recuperar os territórios se encontra em evolução, com uma articulação em rede cada vez maior entre lideranças reivindicantes de seus territórios tradicionais tekoha guasu localizados nas bacias do cone sul de Mato Grosso do Sul. 


*Tonico Benites é guarani-kaiowá, mestre e doutorando em Antropologia Social pela UFRJ

Professor deve usar rede social como aliada


Professor deve usar rede social como aliada

Plataformas ajudam a compartilhar documentos, fotos, mapas ou trocar mensagens com alunos e outros profissionais


Quando o assunto são redes sociais dentro da escola, muita gente torce o nariz e garante que os professores são pouco hábeis nelas, não sabem usá-las e ainda são os principais dificultadores para inseri-las nos aprendizado em sala de aula e em casa. Na contramão deste cenário, há quem defenda essas ferramentas não como inimigas, mas como aliadas dos educadores. É o caso de Américo Amorim, cofundador do Daccord, empresa especializada em plataformas de ensino, que falou sobre o uso das redes sociais educacionais durante Série de Diálogos o Futuro se Aprende sobre Tecnologias na Educação, promovida pelo Porvir e pela Fundação Telefônica.

Amorim defende que o uso de redes sociais educacionais permite que o professor amplifique – e muito – suas possibilidades de ações pedagógicas. Afinal, em apenas um lugar, ele pode compartilhar documentos, fotos, mapas ou trocar mensagens com alunos e outros profissionais. Pode ainda criar comunidades para discussões temáticas, aplicar de testes e provas, propor quizzes e publicar agenda de atividades. Ainda de acordo com Amorim, o uso dessas ferramentas ajuda a manter os aluno em um ambiente propício, sem nada que não seja extraclasse ou extra-aprendizagem. “O poder de controle do professor é uma das grandes vantagens do uso das redes sociais na educação ao permitir que alunos se reúnam em um ambiente seguro, além de garantir a intercâmbio de experiências e de práticas pedagógicas entre os professores”, avalia.
Um dos exemplos de redes sociais existentes e mencionados por Amorim é a Edmodo, que neste ano chegou a 12 milhões de usuários. A plataforma, repleta dessas funcionalidades, permite que os professores acompanhem a frequência e o desempenho dos alunos. Outra rede social com os mesmos semelhantes é a americana Teamie, disponível em inglês. Há também a brasileira Tria, com foco no ensino médio, que tem 10 mil usuários por mês trocam informações e conteúdos. 

Turma do Som é mais um exemplo de rede social, mas esta foi criada pelo próprio Amorim. A plataforma, que possui 25 jogos, foi desenvolvida para ajudar a incentivar estudantes a aprenderem música em sala de aula. A ferramenta está sendo usada em cinco escolas em Pernambuco, São Paulo e Minas Gerais. Nela, os professores ajudam os alunos no aprendizado dos fundamentos da teoria musical a partir de aulas separadas por quatro blocos temáticos: som (timbre), altura, tempo e estrutura. Os conteúdos são trabalhados por vídeos animados, com personagens no estilo dos desenhos japoneses e depois em jogos.

Amorim explica que decidiu criar a plataforma devido à lei instituída em 2008 que determina 2012 como o ano-limite para que todas as escolas públicas e privadas do país adaptem seus currículos para oferecer conteúdos de educação musical no ensino básico. Com ela, além de dar suporte ao ensino e ajudar nesse momento de transição, o software também ajuda os professores a se capacitarem.

O desafio do uso

Segundo levantamento feito no ano passado pela Cetic.Br e citado por Amorim no evento, 95% dos professores usam a internet para pesquisas e 91% para enviar e-mails.  Já 70% deles não apresentam dificuldade para acessar redes sociais. Apesar do uso da web a caminho da universalização, ressalta Amorim, o desafio é fazer com que os professores realmente se apropriem dessas ferramentas. Um exemplo claro disso é que 95% dos educadores disseram não usar tecnologias para avaliar tarefas de casa. Para Amorim, as redes sociais deveriam ser aliadas do professor para otimizar os processos educativos fora da escola – como nos trabalhos de casa, por exemplo.

Ainda de acordo com o estudo da Cetic.Br, 86% dos professores não usam recursos tecnológicos no apoio individual, o que impede um ensino personalizado dos alunos “que estão fora da curva”. Enquanto isso, 73% disseram não usar jogos educativos ou para trabalhos em grupo.

Geni e o Zepelim- Chico Buarque

domingo, 28 de outubro de 2012

Dicas para o Enem 2011 - Sociologia

Trabalho de Sociologia. E.E.Profª Fanny Monzoni Santos 2011

Legião Urbana - Perfeição

Eleições- São Paulo

É com muita alegria que anuncio a derrota de José Serra a Prefeitura de São Paulo. Por que não anunciei a vitória de Fernando Haddad? Devido que isso se deve ao elevado índice de rejeição da candidatura de Serra. Demorou mas o povo paulistano percebeu todos os erros da administração tucana na metrópole. O Serra foi o único responsável por sua derrota, nada além disso. Sua gestão foi marcada por absurdos, antipatias, desastres na área de educação, saúde e principalmente a confiança que o candidato depositou em Gilberto Kassab.
Ao ser eleito Serra garantiu que não seria candidato a Presidência em 2010. Todos sabem que ele não cumpriu. Ao contrário, foi candidato, foi derrotado e deixou a prefeitura para o despreparado Kassab. Isso foi o resultado de uma insatisfação em vários setores da cidade. A ação de Kassab na Cracolândia foi deprimente, sua gestão foi marcada por incapacidade administrativa e política. Tanto que o prefeito foi obrigado a criar uma nova sigla, já que não obteve nem o apoio dos seus colegas do DEM. 
Serra não estava preocupado com a população naquela época e também não está hoje. Os paulistanos perceberam isso e deram um basta. Não estou defendendo a candidatura de Haddad, ele enfrentará inúmeros problemas em sua gestão. Mas sinceramente torço por ele, quero que ele surpreenda. E José Serra nunca mais.

Balanço- Eleição 2012 Osasco

A eleição municipal de 2012 foi marcada pelas inúmeras cassações de candidaturas, isso graças a Lei de Ficha Limpa e a elevada porcentagem de abstenções, votos nulos e brancos. Não esperava que realmente as candidaturas de políticos conhecidos poderiam ser prejudicadas, para muita gente foi uma surpresa. A cidade de Osasco, na Grande São Paulo foi "beneficiada" e ao mesmo tempo "prejudicada" com esta eleição. Beneficiada, pois, desde o início da campanha percebeu-se a falta de candidatos que tinham interesse de melhorar a cidade. Foram campanhas fracas, sem propostas, pobres de debate político. Eram visível que era uma eleição focada em jogo de interesses. Portanto, não era uma eleição digna, apenas jogos partidários. Por outro lado os osasquenses perderam democraticamente. Não elegemos o prefeito através de uma eleição majoritária, que é o correto. Com a anulação da candidatura de Celso Giglio ( PSDB), o principal adversário Jorge Lapas ( PT) foi considerado eleito. E pela primeira vez na história da cidade não fomos nós eleitores que o elegemos e sim o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Em momento algum defendi a vitória de Celso Giglio, ao contrário, ele precisa ser punido pelas irregularidades de sua gestão. O que defendo é uma eleição justa, onde o povo decida quem será o governante pelos próximos quatro anos. A candidatura de Jorge Lapas foi decidida às pressas. Com a condenação do ex-deputado João Paulo Cunha, devido ao envolvimento no Mensalão, o PT de Osasco precisou apresentar a figura de Lapas como uma 2ª alternativa. 
Acredito que não foi Lapas que ganhou esta eleição, ninguém ganhou. A população de Osasco perdeu, aconteceu um retrocesso que marcará a cidade. Mais uma vez, ainda não aprendemos fazer democracia, nem ao menos sabemos lidar com ela.

domingo, 17 de junho de 2012

Origem da Internet- texto 2º ano

A Internet Introdução A rede mundial de computadores, ou Internet, surgiu em plena Guerra Fria, na década de 60. Criada com objetivos militares, seria uma das formas das forças armadas norte-americanas de manter as comunicações em caso de ataques inimigos que destruíssem os meios convencionais de telecomunicações. Nas décadas de 1970 e 1980, além de ser utilizada para fins militares, a Internet também foi um importante meio de comunicação acadêmico. Estudantes e professores universitários, principalmente dos EUA, trocavam idéias, mensagens e descobertas pelas linhas da rede mundial. Desenvolvimento da Internet Foi somente no ano de 1990 que a Internet começou a alcançar a população em geral. Neste ano, o engenheiro inglês Tim Bernes-Lee desenvolveu a World Wide Web, possibilitando a utilização de uma interface gráfica e a criação de sites mais dinâmicos e visualmente interessantes. A partir deste momento, a Internet cresceu em ritmo acelerado. Muitos dizem, que foi a maior criação tecnológica, depois da televisão na década de 1950. A década de 1990 tornou-se a era de expansão da Internet. Para facilitar a navegação pela Internet, surgiram vários navegadores (browsers) como, por exemplo, o Internet Explorer da Microsoft e o Netscape Navigator.O surgimento acelerado de provedores de acesso e portais de serviços on line contribuíram para este crescimento. A Internet passou a ser utilizada por vários segmentos sociais. Os estudantes passaram a buscas informações para pesquisas escolares, enquanto jovens utilizavam para a pura diversão em sites de games. As salas de chat tornaram-se pontos de encontro para um bate-papo virtual a qualquer momento. Desempregados iniciaram a busca de empregos através de sites de agências de empregos ou enviando currículos por e-mail. As empresas descobriram na Internet um excelente caminho para melhorar seus lucros e as vendas on line dispararam, transformando a Internet em verdadeiros shopping centers virtuais. Nos dias atuais, é impossível pensar no mundo sem a Internet. Ela tomou parte dos lares de pessoas do mundo todo. Estar conectado a rede mundial passou a ser uma necessidade de extrema importância. A Internet também está presente nas escolas, faculdades, empresas e diversos locais, possibilitando acesso as informações e notícias do mundo em apenas um click. A febre das redes sociais A partir de 2006, começou uma nova era na Internet com o avanço das redes sociais. Pioneiro, o Orkut ganhou a preferência dos brasileiros. Nos anos seguintes surgiram outras redes sociais como, por exemplo, o Facebook e o Twitter.

Resumo- Consumo e Consumismo

O consumo e consumismo O consumo são a satisfação das necessidades básicas que faz parte da existência do homem enquanto ser cultural. Nas socidades que passaram pelo processo de industriaalização, a apreensão dos conteúdos simbólicos da cultura não se faz apenas por intermédio do consumo, mas, principalmente, por meio do consumismo. O consumismo está mais relacionado com a criação de desejos e não tanto com a satisfação das necessidades. Ou seja, muitas das propagandas, ao tentar vender seus produtos, não apelam apenas para uma necessidade que o indivíduo tem e que aquele produto irá preencher ou satisfazer, mas relaciona-se a desejos que ele nem sabe que tem ou que muitas vezes não tem. Zygmunt Bauman O sociólogo polonês Zygmunt Bauman afirma que o consumismo é a incessante criação de desejos que implica na contínua substituição dos objetos, uma vez que novas necessidades são criadas o tempo todo e assim nos baseamos no excesso e no desperdício.

Resumo- Conteúdo 2º ano ( Escola de Frankfurt)

Escola de Frankfurt Escola de Frankfurt: Escola de pensamento científico criada pelos filósofos Theodor Adorno, Max Horkheimer e Walter Benajamin na década de 40 do século XX. Os meios de comunicação de massa são estudados através da indústria cultural que explica o fenômeno da exploração comercial e a vulgarização da cultura, como também uma ideologia de dominação.

domingo, 11 de março de 2012

Monitoria- 3º ano do Ensino Médio

Com o intuito de aproximá-los do ambiente universitário ( já que muito pretendem entrar em uma faculdade em 2013) nas aulas de Sociologia do 1º bimestre adotaremos o sistema de monitoria.
A monitoria não é um seminário, muito menos a avaliação principal do bimestre. Este mecanismo tem como objetivo aproximar os alunos das aulas, principalmente com os assuntos que mais possui identidade, por isso que não é obrigatório e sim recomendado.

Como funcionará?
Os alunos escolherão as leis que desejam pesquisar e apresentar para a turma. Como a monitoria não é um seminário, a exposição dos temas será de responsabilidade da professora, cabe aos monitores participarem, dialogarem durante a exposição do tema.
Segue abaixo as leis trabalhadas durante as aulas:

Declaração Universal dos Direitos Humanos
Constituição Federal de 1988
Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)
Estatuto do Idoso
Código de Defesa do Consumidor
Código Civil

Lembrando que as monitorias serão marcadas com no mínimo 1 semana de antecedência.

Beijo
Profª Sandra

Apresentação de Pesquisa de Campo- 1ºs anos do Ensino Médio

Queridos alunos,

Conforme combinamos em sala de aula na semana anterior ao planejamento pedagógico marcamos a data de apresentação da pesquisa de campo para esta semana que se inicia. Lembrando que a pesquisa de campo refere-se a tarefa de conhecer um local totalmente desconhecido pelo grupo e observar todos os detalhes do lugar para apresentar para a turma. Fotos e entrevistas são opcionais.

Segue as datas pré-marcadas para cada turma. Lembro novamente que o 1ºA e 1ºF já apresentaram as suas pesquisas.

1ºB- apresentação dia 13/03/2012
1ºC- apresentação dia 14/03/2012
1ºD- apresentação dia 12/03/2012

Obrigada,
Profª Sandra Jardim- Sociologia

sexta-feira, 9 de março de 2012

Confraternização de professores- Fanny

Uma foto para registrar este momento de dezembro de 2011. Professoras Sandra Jardim, Talita Morais e Juliana Caetano.

II Encontro Estadual de Sociologia- UNESP 2011

No dia 26 de setembro de 2011 aconteceu o II Encontro Estadual de Sociologia na UNESP- Capital. Debatemos diversos assuntos, inclusive o currículo de Sociologia, as práticas de ensino e as condições de trabalho do professor no Estado de São Paulo.



queridas.

No Congresso Brasileiro de Sociologia- UFPR (2011)

Colação de Grau- Ciências Sociais PUC-SP

Desabafo

Tem gente fora da educação que diz que o mais difícil é trabalhar com adolescentes, adultos em formação, que eles são indisciplinados, mal-educados, etc. Para essas pessoas eu digo que os meus alunos são a MELHOR parte de tudo isso, pq se fosse por outros motivos o barco já estava afundado. O pior da educação não são os alunos e sim o SISTEMA e o este é mais difícil de resolver, pq não depende só de mim e sim de outros milhões de eleitores. Mas poucos possuem a consciência disso.

O que é ser feminista?

"Ser feminista não é querer ser igual aos homens ou melhor que eles. Ser feminista é lutar para que todas as mulheres terem a sua dignidade profissional, como mãe, filha e principalmente com toda a essência de ser mulher, uma pessoa que mistura a sensibilidade com a astúcia, mistura a garra com a meiguice. Muitos não entendem que é possível ser FEMININA e ao mesmo tempo FEMINISTA. Não
queremos roubar o espaço do homem, queremos ter o espaço só nosso e ser valorizada por isso. Parabéns mulheres FEMINISTAS e FEMININAS deste país."


Parabéns pelo nosso dia MULHERES, sempre lutamos por uma sociedade mais justa, sempre enfrentamos todos os preconceitos, angústias e decepções. Já ganhamos diversas lutas, muitas batalhas mas a cada dia nos deparamos por muitos obstáculos. Em 80 anos conseguimos o direito de votar, conseguimos o nossso direito de casar somente com quem queremos ( ou não casar), conseguimos o direito de ter a profissão que desejamos, conseguimos o direito de decidir quando podemos engravidar, através dos métodos anticoncepcionais, conseguimos ter uma participação maior em uma relação a dois. A nós mulheres digo que a luta nunca termina, cada vez mais precisamos de espaço, muitas vitórias tivemos mas há muito para ser conquistado. Vamos em frente e novamente PARABÉNS MULHERES GUERREIRAS, que não deixam se abater com os problemas corriqueiros.

Dia Internacional da Mulher

Professora conta a história do Dia Internacional das Mulheres

Por Haidê Silva, professora da EE João Martins


O Dia Internacional da Mulher, comemorado em 08 de março, tem como origem as manifestações das mulheres russas por melhores condições de vida e trabalho e contra a entrada de seu país na Primeira Guerra Mundial. Tais manifestações marcaram o inicio da Revolução de 1917. No entanto, a ideia de celebrar um dia da mulher já havia surgido desde os primeiros anos do século XX, nos Estados Unidos e na Europa, no contexto das lutas das mulheres por melhores condições de vida e trabalho e também pelo direito de votar.

Ainda nesse contexto, o Dia Internacional da Mulher foi comemorado até a década de 1920. Depois disso, a data ficou esquecida por um longo tempo, sendo recuperada pelo movimento feminista, somente na década de 1960.

Atualmente, a celebração do Dia Internacional da Mulher perdeu parcialmente o seu sentido original, adquirindo um caráter festivo e comercial, pois nessa data, os empregadores, sem pretender evocar o espírito das operárias grevistas, costumam distribuir rosas vermelhas ou pequenos mimos entre suas empregadas.

Ao ser criada uma data específica para o Dia Internacional da Mulher, não se pretendia apenas comemorar. Na maioria dos países, realizam-se conferências, debates e reuniões cujo objetivo é discutir o papel da mulher na sociedade atual. O esforço é para tentar diminuir e, quem sabe um dia terminar, com o preconceito e a desvalorização da mulher. Mesmo com todos os avanços, elas ainda sofrem, em muitos locais, com salários baixos, violência masculina, jornada excessiva de trabalho e desvantagens na carreira profissional. Muito foi conquistado, mas muito ainda há para ser modificado nesta história.

No dia 24 de fevereiro de 1932 as mulheres brasileiras conquistaram, depois de muitos anos de reivindicações e discussões, o direito de votar e de serem eleitas para cargos no poder Executivo e Legislativo. Esta data é, portanto, um marco na história da mulher brasileira.

Em 1975, a Organização das Nações Unidas (ONU) oficializou o dia 08 de março como o Dia Internacional da Mulher. A fixação da data é o reconhecimento de um longo processo de lutas, organização e conscientização das mulheres, mas também de toda a sociedade, na maior parte do mundo. Ao longo dos anos, muitas têm sido as vitórias das mulheres: conquistaram direitos como o de freqüentar escolas, votar e se candidatar a cargos políticos, praticar esportes e representar o país em competições esportivas, entre outros. Também foram criadas delegacias de proteção à mulher e campanhas direcionadas à saúde da mulher.

No Brasil, atualmente, há mais mulheres que homens e elas ocupam cada vez mais espaço no mercado de trabalho, e já são responsáveis pelo sustento de 24,9% dos domicílios brasileiros. No que diz respeito à igualdade entre homens e mulheres, apesar de erradicadas as disparidades no que se refere à educação e saúde, nenhum país possui igualdade total entre homens e mulheres. E os pontos mais problemáticos continuam a ser a oportunidade profissional e econômica e a participação política.

No Brasil, por exemplo, existem três grandes obstáculos: o abismo salarial entre os dois sexos, os poucos cargos políticos ocupados por mulheres e a desigualdade no acesso à educação. As mulheres ocupam a maioria dos bancos das universidades e estudam mais que os homens, mas em termos proporcionais, ingressam menos que eles no Ensino Fundamental. A participação política também é desigual, pois apesar de mais da metade da população ser do sexo feminino, no Poder Legislativo a média de mulheres é de apenas 12%.

No que se refere a conquistas nas leis, o movimento das mulheres pela igualdade tem obtido, ao longo da história, avanços graduais e constantes. No Brasil, o primeiro marco, já referido anteriormente, foi o ano de 1932, ocasião em que se estendeu a mulher o direito ao voto. Em 1988, veio a maior conquista, pois a Constituição Federal consagrou pela primeira vez na história do país a igualdade de gênero como direito fundamental. E em 2002, o Novo Código Civil consolidou as mudanças constitucionais.

Portanto, no que diz respeito ao aspecto legal, não há nada que possa obstruir a igualdade de gênero no país e então, podemos concluir que o que tem impedido que ela aconteça na prática é a barreira cultural, que impede a ascensão feminina a altos cargos nas empresas e no governo, especialmente em áreas não relacionadas à saúde, educação ou assistência social, campos tradicionalmente reservados às mulheres.

Ainda a respeito de leis, a Lei 11.340, de 7 de agosto de 2006, mais conhecida como Lei Maria da Penha, é responsável por mudanças importantes relacionadas aos direitos da mulher, como por exemplo, o aumento no rigor das punições às agressões contra a mulher no âmbito doméstico ou familiar.

Essa lei cria mecanismo para inibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, trata da criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher e altera o Código de Processo Penal, o Código Penal e a Lei de Execução Penal, entre outras coisas.

A Lei Maria da Penha tornou possível que agressores de mulheres no âmbito doméstico ou familiar sejam presos em flagrante ou tenham sua prisão preventiva decretada. Esses agressores também não podem mais ser punidos com penas alternativas, e o tempo máximo de detenção passou de um para três anos. Além disso, a lei prevê medidas como a saída do agressor do domicílio e a proibição de sua aproximação da mulher agredida e dos filhos.

Para finalizar, faremos nossas as palavras da socióloga Eva Alterman Blay, professora da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo e coordenadora do Núcleo de Estudos da Mulher e Relações de Gênero (NEMGE), para quem o dia 08 de março tornou-se uma data um tanto festiva, com flores e bombons para uns, mas para outros, é relembrada sua origem marcada por fortes movimentos de reivindicação política, trabalhista, greves, passeatas e muita perseguição policial. É, portanto, uma data que simboliza a busca de igualdade social entre homens e mulheres, em que as diferenças biológicas sejam respeitadas, mas não sirvam de pretexto para subordinar e inferiorizar a mulher.

Nesse contexto, devemos considerar que hoje, sem sombra de dúvidas, a data é mais que um simples dia de comemoração ou de lembranças. É, na verdade, uma inegável oportunidade para o mergulho consciente nas mais profundas reflexões sobre a situação da mulher: sobre seu presente concreto, seus sonhos, seu futuro real. É dia para pensar, repensar e organizar as mudanças em benefício da mulher e, conseqüentemente, de toda a sociedade. Os outros 364 dias do ano são, certamente, para realizá-las.

Então, à luta companheiras! À luta por educação, trabalho qualificado e remunerado, pois estas são as vias privilegiadas para a conquista da autonomia que nos possibilita realizar escolhas e decidir por nós mesmas os rumos de nossas vidas!


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Haidê Silva é Dra. pela Universidade São Paulo e professora do estado de São Paulo e do município de São Paulo. Atualmente é conselheira regional da Apeoesp Taboão da Serra